A professora de Matemática, Buhle Menziwa (29), costuma publicar fotos em suas redes sociais do seu local de trabalho, ou seja, dentro de sala de aula, mas o que vem chamando a atenção dos internautas não são sua metodologia ou conteúdos didáticos, e sim seus looks que realçam seu corpo.
Apenas em seu Instagram oficial, a morena tem mais 343 mil seguidores, que recentemente vem recebendo muitas críticas devidos suas roupas, que são muito reveladoras e “inadequadas” para um ambiente educacional, segundo os internautas. Em uma das críticas é dito que professores deveriam usar uniforme como qualquer outro servidor público, como enfermeiros, policiais e oficiais de imigração, o internauta ainda acrescenta que na escola há crianças e adolescentes.
Em outro comentário, o seguidor confronta o papel da direção em relação a professora, pois permite que Buhle use “roupas coladas” realçando suas curvas. Em falar em curvas, outro internauta fala que não tem como a professora mudar o biótipo de corpo que ela tem, mas que pode muito bem usar roupas que não “marquem tanto suas curvas”, que sejam menos “inadequadas”.
Em entrevista na tabloide britânico The Sun, a educadora sul-africana que dá aulas em uma escola de ensino fundamental, rebateu algumas das críticas. Segundo a professora, ela não está dando aulas para alunos de 25, 30, 40 anos e sim para alunos mais novos que não tem “mentes pervertidas” como os internautas que estão a criticando. Ela ainda indaga as seus críticos se tem algum filho deles na escola onde ela trabalha.
É fato que Buhle ganhou visibilidade mundial devido as redes sociais e até chegou a ser tema de debate em uma rádio local. De boba ela não tem nada, a professora que também é dona de uma marca de moda, usa essa visibilidade nas redes sociais para divulgar suas roupas.
De acordo com Extra, não é a primeira vez que a professora causa na web. Em 2019, a sul-africana conheceu a primeira onda de fúria dos pais de seus alunos, quando fotos suas caíram na internet. Ela recebeu uma enxurrada de críticas pelo mesmo motivo, a exposição de seu corpo com as vestimentas inadequadas.
Na época, em entrevista ao The Sun, a novata no mundo do cancelamento, ela se sentiu muito julgada por ser apenas ser quem ela é, também percebeu que havia pessoas com inveja dela. Já os seguidores homens, muitos apenas estavam cobiçando-a, que desejavam ter uma namorada como ela.
Em um dos comentários internacionais, perguntavam se nas escolas da África do Sul não existe um código de vestimenta para os educadores aderirem. Outro internauta questionou se os looks não dificultavam as crianças passarem de ano.
Na reportagem, buscaram os gestores para saber o posicionamento deles em relação a Buhle, seus trajes. Segundo o porta-voz do Departamento de Educação do país, Elijah Mahlangu, os professores são profissionais e entendem complemente seu papel na sociedade, e são lembrados que precisam demonstrar o mais alto nível de profissionalismo em todos os momentos, ainda mais dentro as instalações das instituições escolares. Portanto, não há necessidade de ditar ao educadores o que eles devem ou não usar.
Buhle Menziwa em sua defesa, afirma que muitas vezes recebe elogios de seus alunos e garante que ninguém da escola reclamou de suas vestimentas. Afirma também que tem até alunas que dizem que querem ser como ela quando crescer.
Após tanta repercussão Menziwa deixou sua conta no Instagram no privado. Mas as opiniões alheias não impedem dela continuar fiel ao seu estilo de se vestir em sala de aula. Para aqueles ainda tem acesso ao seu Instagram oficial, recentemente a educadora compartilhou fotos com seus alunos vestindo um jeans justíssimo.
